quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ganhei (depois de pedir)...

O novo show do U2 é demais...
Depois de um chá da tarde no ap da minha querida amiga Helen, fiquei louca pelo dvd,
papai entendeu a euforia ao me ver descrevendo o show... Comprou para mim!
Dá só uma olhadinha...


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Oração à mim mesma!

Que eu me permita

Olhar e escutar e sonhar mais .

Falar menos .

Chorar menos

Ver nos olhos de quem me vê

a admiração que eles me têm

e não a inveja que prepotentemente penso que têm.

Escutar com meus ouvidos atentos

e minha boca estática,

as palavras que se fazem gestos

e os gestos que se fazem palavras .

Permitir sempre

escutar aquilo que eu não tenho

me permitido escutar.

Saber realizar

os sonhos que nascem em mim

e por mim

e comigo morrem por eu não os saber sonhos

Então , que eu possa viver

os sonhos possíveis

e os impossíveis ;

aqueles que morrem

e ressuscitam

a cada novo fruto,

a cada nova flor,

a cada novo calor,

a cada nova geada,

a cada novo dia.

Que eu possa sonhar o ar,
sonhar o mar,
sonhar o amar,
sonhar o amalgamar.

Que eu me permita o silêncio das formas,
dos movimentos,
do impossível,
da imensidão de toda a profundeza.

Que eu possa substituir as minhas palavras
pelo toque,
pelo sentir,
pelo compreender,
pelo segredo das coisas mais raras.

pela oração mental
(aquela que a alma cria e
que só ela, alma, ouve
e só ela, alma, responde).

Que eu saiba dimensionar o calor,
experimentar a forma,
vislumbrar as curvas,
desenhar as retas,
e aprender o sabor da exuberância
que se mostra
nas pequenas manifestações
da vida.


Que eu saiba reproduzir na alma a imagem
que entra pelos meus olhos
fazendo-me parte suprema da natureza,
criando-me
e recriando-me a cada instante.


Que eu possa chorar menos de tristeza
e mais de contentamento.

Que meu choro não seja em vão
que em vão não sejam
minhas dúvidas.


Que eu saiba perder meus caminhos
mas saiba recuperar meus destinos
com dignidade.

Que eu não tenha medo de nada,
principalmente de mim mesmo:
- Que eu não tenha medo de meus medos!


Que eu adormeça
toda vez que for derramar lágrimas inúteis,
e desperte com o coração cheio de esperança.


Que eu faça de mim um homem sereno
dentro de minha própria turbulência,


sábio dentro de meus limites
pequenos e inexatos,

humildade diante de minhas grandezas
tolas e ingênuas
(que eu me mostre o quanto são pequenas
minhas grandes
e o quanto évaliosa
minha pequenez).

Que eu me permita ser mãe,
ser pai,
e, se for preciso,
ser órfão.

Permita-me eu ensinar o pouco que sei
e aprender o muito que não sei,

traduzir o que os mestres ensinam
e compreender a alegria
com que os simples traduzem suas experiências;

respeitar incondicionalmente
o ser;
o ser por si só,
por mais nada que possa ter além de sua essência,

auxiliar a solidão de quem chegou,
rendeu-me ao motivo de quem partiu
e aceitou a saudade de quem ficou.

Que eu possa amar
e ser amado.
Que eu posso amar mesmo sem ser amado,

fazer gentilezas quando recebo carinho,
fazer carinho mesmo quando não recebo gentilezas.

Que
eu jamais fique só
mesmo quando
eu me queira só.

Amém.

Oswaldo Antônio Begiato

de PERNAS pro AR

Lançamento... Yupi!
Este eu estava aguardando...


SINOPSE: Alice (Ingrid Guimarães) é uma executiva de 30 e poucos anos, casada com o dedicado João (Bruno Garcia), mãe de um filho e muito bem-sucedida profissionalmente. É uma típica workaholic, que tenta se equilibrar entre a rotina de trabalho e a família. Sua história se cruza por acaso com a da estonteante vizinha Marcela (Maria Paula). Como nas típicas comédias de erros, Alice perde o emprego e o marido no mesmo dia. É aí que ela descobre, com ajuda da vizinha, que é possível ser uma profissional de sucesso sem deixar os prazeres da vida de lado. Alice decide ajudar a nova amiga a salvar seu negócio – um sex shop falido - e Marcela decide ajudar Alice a descobrir os prazeres dos sex toys. O filme discute com leveza e humor os deliciosos conflitos das mulheres modernas.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Caro Papai Noel...


...No ano passado, eu cheguei a pensar que o cupido tinha se voltado contra
mim. Quem me conhece há de convir que o ano foi insano no que
diz respeito a relacionamentos. Mas tudo bem, eu já te perdoei por ter
esquecido o meu presente no último Natal.
Vamos ao que interessa.
O que eu quero de presente é o seguinte: UM HOMEM PERFEITO. E por
perfeito, quero dizer: bem humorado, fiel, bom motorista, bem resolvido,

nem muito rico, nem muito pobre, alto, atlético, moreno, que não seja
machista (nem feminista, senão eu terei que sustentar a casa!), gentil e
educado, inteligente, espirituoso e espiritualizado, maduro, bem
disposto, que goste de tomar banho, de escovar os dentes e de criança;
romântico,
independente, que não seja filho único, que saiba lavar louça e cozinhar, que seja solícito e sensível e PRINCIPALMENTE, ao reunir todas essas qualidades, que seja HOMEM (se é que o senhor me entende).
É. Eu sei o que está pensando... mas a quem mais eu pediria isso senão a alguém que tem renas voadoras, mora no Pólo Norte sozinho com 99 anos de idade, tem um trenó que cabe o presente de todas as crianças do planeta e ainda
consegue dar a volta ao mundo em apenas uma noite?


Se eu posso escrever pro senhor, bem... é coerente que eu também acredite no amor, em contos de fada e similares, certo?

Agora que já acabaram as entregas do dia 24, será que é possível a entrega até o Ano Novo?

Com carinho,

Talitha

Encontrar um Homem...


Desesperada pós feriado sem nenhum resultado positivo no campo afetivo:
"Geralmente quando eu encontro um homem que daria um bom marido
eu descubro que ele já é".

Tudo depende do ponto de vista...

Elogiando mulheres



"Qual é o elogio que toda mulher adora receber? Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns 700: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais. Diga que ela é uma mulher inteligente e ela irá com a sua cara. Diga que ela tem um ótimo caráter, além de um corpo que é uma provocação, e ela decorará seu número. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa. Mas não pense que o jogo está ganho: manter-se no cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. Diga que ela cozinha melhor que sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios. Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora, quer ver o mundo cair? Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha:. Voz fina, roupas pastéis, calçados rentes ao chão. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor. Nunca teve um chilique. Nunca colocou os pés num show de rock. É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas. Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa. Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ninguem mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen. Ser chamada de patricinha é ofensa mortal. Pitchulinha é coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa. Ser boa é bom. Ser boazinha é péssimo. As boazinhas não têm defeitos. Não tem atitude. Conformam-se com a coadjuvância. Ph neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas: é isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos. As "inhas" não moram mais aqui. Foram pro espaço, sozinhas".

O que é Natal?

Códigos para a Mente!


Sabe aquelas bobagens que você recebe por mail e não lê a maioria delas? Pois é, por esses dias eu recebi esta aqui, que achei bem interessante e decidi compartilhar. Se você ainda não leu, vale a pena..

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea.Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa. Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

Agora tente ler este...

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

Campanha: "ESQUEÇA UM LIVRO"



Foi lançada na net a campanha: "Esqueça um livro".
Simples, amanhã dia 8 de novembro, esqueça um livro no ônibus, na praça, no metrô, no shopping, na faculdade... Mas não esqueça de deixar um bilhetinho explicando a campanha e pedindo para que a pessoa faça o mesmo depois que ler! Tem até um texto rolando por aí para ser copiado e repassado com o livro:
Este livro que você acabou de achar não tem dono, nem leitor. Não é um livro de verdade. É um livro de invenção. Porque poesia é criar o criador. Se você gosta de ler, leve-o para casa e trate-o com afeto. Se você não gosta de ler, pode ser que o Destino tenha brincado de renovar seus hábitos. Mas se você não gosta de ler, nem acha que vai gostar, deixe-o esquecido onde está. Ou esqueça-o em outro lugar para alguém... E depois? Depois você escolhe um livro que não use mais, que esteja em bom estado e vai esquecê-lo para alguém também... E se quiser, você tira cópia dessa explicação e cola no livro que você vai esquecer, se não quem encontrar talvez não leve a idéia adiante. O que acontece se você levar o livro e não passar a idéia adiante? Não acontece NADA! E é esse o maior problema que aturamos hoje no mundo... Quando NADA acontece, NADA se transforma, NADA se sonha e não fica NADA para querer se realizar. E eu quero acreditar que quem leva um livro solitário para casa e o adota numa estante confortável não é o tipo de pessoa que desmerece uma intenção solidária literária.

Então, ESQUEÇA UM LIVRO!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Definitivo


Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Só a bailarina que não tem...


Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga,
tem ameba
Só a bailarina que não tem

E não tem coceira
Berruga nem frieira
Nem falta de maneira ela não tem

Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem
um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem

Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida ela não tem

Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem

Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem

Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem
um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem

Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem

O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem,
todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem

Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem

Procurando bem
Todo mundo tem...

Coração

Seu lugar é aqui...

Vinícius sabia o que falava...